sábado, 29 de setembro de 2012

Lembranças que ficam...

Independente de ser fã ou não da Hebe, de conhecer ou não a sua carreira, gostar ou não dos seus programas, do seu jeito de ser, das gafes que cometia e das brincadeiras, as vezes, impróprias, nada disso mais faz sentido.

Não vim aqui fazer um texto póstumo sobre ela. E sim, póstumo, eu fiquei tão chocada quanto qualquer outro brasileiro ao chegar em casa na tarde desse sábado e dar de cara com a notícia do seu falecimento. Ela era uma daquelas pessoas que ninguém espera que um dia vá morrer, pra nós, a Hebe viveria para sempre e de um modo ou de outro, irá durar.

Não acompanhei a sua carreira, não conheço a sua história, mas sei a parte que ela tem na minha e, fã ou não, sempre me lembrarei dela. Lembrei dela falando na sala da minha casa e nas risadas da minha avó.

Estranho, talvez minha sensação de perda não seja tanto pelo falecimento dela, em si, que já seria motivo suficiente para deixar boa parte dos brasileiros bem triste, mas mais por saber que com ela se vão minhas lembranças de infância e adolescência.

Vou sempre me recordar da minha avó sentada na sala com seu roupão dourado rindo dos programas, das bobeiras e das coisas que a Hebe fazia. Mudar de canal na Segunda-feira era uma missão impossível e mesmo quando ela caia no sono e tentávamos mudar de canal logo ouvíamos: "Estou acordada, e tô vendo, deixa ai."

A Hebe vai deixar saudades, e espero que ela descance em paz, e vai deixar sempre muitas lembranças.

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