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segunda-feira, 15 de junho de 2015

In a world like this I got you ♥

Eu sempre achei que escrever sobre o que nos emociona, o que nos toca de alguma forma, é uma das coisas mais prazerosas, pelo menos pra mim. Enquanto o coração ainda bate mais forte as palavras saem mais facilmente, e, geralmente eu chego em casa já com um texto todo pronto, mas na hora de passar pro papel...

Foi assim que eu vivi esses últimos dias, com o coração batendo forte, as palavras borbulhando em mim com cada lembrança, cada ansiedade, cada espera, cada música, cada abraço, cada foto, cada Backstreet Boy... Sim, vamos falar de Backstreet Boys, porque teve BSB, teve muito BSB, vai ter BSB pra sempre!

Eu podia ficar aqui fazendo uma análise crítica de como foi a passagem dos meninos pelo Brasil,  sobre como foram os shows, mas sou incapaz de ser imparcial. Quando o assunto for Backstreet Boys, meu coração sempre vai falar mais alto.

Pra muitos vai parecer exagero, e eu entendo, porque algumas coisas são inexplicáveis, é preciso sentir. Não existe, ainda, palavra que descreva a sensação de ser uma BSB fã, o tamanho do amor que temos por cada um deles, por cada música, cada dança, cada sorisso, cada brincadeira, cada lembrança, cada momento em que eles fizeram e fazem parte da nossa vida.

Ser uma BSB fã é criar um esquema de guerra pra comprar ingresso e M&G, porque nada te prepara pra loucura de uma pré-venda/venda.

Ser BSB fã é chorar, celebrar, curtir cada momento desde o recebimento da confirmação da compra do ingresso até o dia do show (e do pós show).

É saber que vai ter show na sua cidade, mas não se contentar com um e inevitavelmente viajar pra assistir outro e ficar triste quando dois também não são suficientes.

É se emocionar com cada música cantada no show, velha, nova, who cares? E se emocionar de novo quando tocar no outro show, e novamente quando você revir seus videos no Youtube.

É ligar pras amigas (as mais loucas) pra elas ouvirem o show com você (e surtarem). Mandar áudio no whatsapp, fotos, videos... Amigas que você conheceu na fila de um show qualquer, em grupos, foruns, Facebook... e que fazem toda diferença, TODA, porque sem elas os shows não teriam a mesma graça, os sonhos, os segredos, as lembranças não seriam tão boas, tão inesquecíveis. Dividir é o que faz as minhas experiências mais especiais.

É sair do show descabelada, sem voz, com um sorriso que não cabe no rosto porque a felicidade não cabe em nós, o coração é pequeno pra tanto amor, pra tanto orgulho. É sair leve, com a certeza de que o mundo é um lugar melhor (como disse o Mion).

É ouvir "As long as there'll be music we'll be coming back again" e saber que isso não é só um dos trechos da música, é um fato, é a mais pura verdade! É saber que "every time we're down you can make it right" é outra verdade, porque eles fazem mesmo. "I Just Want You To Know" e "Evergreen" sempre vão ter o dom de me fazer sorrir, de me fazer sentir bem. "Never Gone" vai sempre me lembrar da minha avó e da minha tia falecidas. "Show 'Em What You're Made Of" me faz sentir o amor, o carinho e a dedicação das pessoas que me ajudaram a ser quem eu sou hoje.

É chorar escrevendo um post (tipo esse) porque as lembranças ainda estão frescas, porque o coração ainda bate acelerado, porque a saudade já aperta, porque as amigas que estão no último show da turnê estão entupindo o seu celular de videos, fotos, áudios e você só queria mais um pouco, mais uma vez, mais... mais... mais, muito mais, porque não importa o quanto a gente cresça, o quanto eles "deixem de ser boys", o meu amor por eles não vai a lugar algum.

See you soon, Backstreet Boys.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Síndrome de Peter Pan

Tudo parecia tão distante... A possibilidade, a realidade, eram apenas sonhos de adolescência, devaneios infantis... Mas, como num conto de fadas, uma fadinha veio, bateu uma simples varinha e pluft... 

Os dias foram passando, e tudo ainda soava meio surreal. Planos, idéias, tudo pronto, seria a viagem das nossas vidas. Roupas, presentes, acessórios, malas, passagens, máquinas, baterias... Um arsenal de potentes "fazedores de memória", afinal, quem iria perder a chance de guardar, pra sempre, essa experiência há tanto aguardada?

Sonhar... Sonhos...

Sonho é aquilo que fazemos, que construimos junto de pessoas que amamos e que estão dispostas a dividir conosco, seja como for, esses breves instantes de realização, de felicidade plena, de paz!

De que adianta passarmos a vida idealizando um momento sem termos com quem partilhar? Tudo fica ainda mais lindo, mais especial por termos pessoas assim ao nosso lado, pessoas que sabem o quão importante aquele instante único é para a sua vida, e mais do que isso, pessoas que não te julgam por isso, mas que, assim como você, nutriram o mesmo desejo por anos a fio.

Um sonho sonhado a dois é ainda mais especial. É a sensação de ver no outro a realização que ele vê em nós. É como olhar no espelho e ver o mesmo sorriso, o mesmo brilho nos olhos, é ver que, por um breve intervalo de tempo, os corações bateram no mesmo compasso, as mãos suaram, as pernas tremeram e, quando finalmente, o sonho se concretizou, as mãos estavam unidas num gesto de carinho sincero apenas pra dizer ao outro o quão felizes estávamos por estarmos juntas naquele momento, especialmente naquele momento.

Quando as últimas luzes se apagaram e o mundo dos sonhos se fechou ainda sentia em nós o poder te toda aquela magia.

De volta ao nosso quarto de hotel, duas mulheres, que por instantes voltaram à adolescência, sorriam e falavam freneticamente, lembravam de breves momentos de um passado recenteve enquanto reviam essas mesmas imagens, agora sem movimento, na tela do computador. Idealizavam novas experiências e, entre um breve surto, e outro, novos flashes vinham à memória.

Nesses breves instantes de retrocesso, de regressão à uma idade "mental" e "psicológica incompatível" com a nossa idade física nos sentimos como aquele personagem de desenho, um tal de Peter Pan.

Pensando melhor, acho que todas nós temos um pouco da Sindrome de Peter Pan, toda Backstreet Fã tem seus momentos de "menina que não quer crescer", de rebeldia, de surtos, de idolatria e histeria desmedida.

Dizer pura e simplesmente que eu "conheci" os garotos da rua de trás que embalaram a minha adolescência seria muito simples, é preciso entender tudo que se passa na cabeça da pessoa no instante raro em que isso acontece e, infelizmente, não existem palavras que sejam capazes de fazer isso.

Nada vai apagar das nossas memórias o Howie "discotecando", o Brian imitando o Justin Bieber, o AJ com aquele sorriso largo, lindo, me dizendo obrigada, muito menos o Nick, aquele loiro que por tantas e tantas vezes tirou meu folego, pegando na minha mão pra dizer "Thank you".

Ninguém vai conseguir tirar de mim, de nós, aqueles instantes em que o mundo parou, por segundo, para nós sermos as pessoas mais importantes ali, as estrelas, para sermos fotografadas com aqueles que habitaram nossos sonhos mais (e menos) inocentes e doces.

Obrigada a todos que, durante todo esse tempo, esses longos 13/15 anos, estiveram ao nosso lado, nos incentivando, nos financiando (né mãe), nos iluminando com carinho e palavras de incentivo. Obrigada a todos que nos desejaram boa sorte e que surtaram de alegria ao nos verem tão felizes, fazendo, só, a nossa felicidade aumentar, ainda mais, num ritmo exponencial. (Desculpem se eu não coloquei os nomes, não caberiam todos aqui.)

Obrigada a quem fez dessa experiência algo inesquecível, único. Mais do que o momento, o que o torna eterno é quem está ao seu lado quando ele acontece. Belo Horizonte nunca mais será a mesma sem ocê. Amo-te, minha Frô.

Ah! E antes que eu esqueça: O Nick é realmente a tentação em forma de gente, trem de luxo todinho! #mortacomfarofa