terça-feira, 9 de outubro de 2012

Living Things Tour: Eu fui!


Quando as palavras nos faltam procuramos nos outros aquilo que gostaríamos de dizer, mas não conseguimos. Pode ser num texto, uma poesia e até numa música.

Bom, no meu caso, é em toda uma discografia.

Pra quem me conhece sabe que eu sou uma maçã com duas metades: uma menininha "boba" que gosta de Backstreet Boys e vive suspirando por um certo loirinho, e outra metida a rebelde sem causa, que gosta de ouvir Rock e gritar a plenos pulmões as palavras de ordem.

Ontem foi dia de deixar o lado rebelde se soltar.

Eu poderia dizer muita coisa aqui, mas apenas uma basta: Linkin Park. Se eu pudesse pedir pra que alguém me definisse, ninguém o faria melhor do que esses caras. Cada uma das suas músicas tem um significado especial pra mim. Elas conseguem definir meus medos, minhas alegrias, minhas iras e até aquilo que eu gostaria de falar e nunca tive coragem. São palavras que, mesmo gritadas, conseguem me trazer uma paz que só eles conseguem. Eu realmente acho que uma dose de Linkin Park por ano devia ser recomendado pelo Ministério da Saúde.

Sai do show, ontem, no Rio, muito mais que sem voz e com as roupas encharcadas, maquiagem borrada, olhos vermelhos de chorar (devo ser a única pessoa que chora em show de Rock) e cabelo amarrado. Sai com a alma leve e com o espírito renovado. É como se gritar tudo aquilo fizesse com que todos os sentimentos que tenho por trás de cada música também saísse, como se aquilo que estivesse engasgado pudesse voar longe, nas letras das músicas, nos acordes da guitarra e nos gritos sempre raivosos do Chester.

Nada, nada que eu fale é capaz de descrever como é, pra mim, ir a um show do LP e muito menos, sair de um show do LP. É a sensação de dever cumprido, de alegria, pura alegria, extase na sua mais melodiosa forma. É viciante, de uma forma boa, e agora ouvir os CDs não tem a menor graça mais.

Particularmente, esse foi o melhor show deles que eu já fui (e eu fui em todos que eles fizeram no Brasil). Os grandes sucessos ("Crawling" o Chester cantou só o comecinho, a capella, lindo demais!), as músicas novas, medleys, sem nenhum grande efeito, sem nenhum palco mega robótico, só eles, nós e as músicas. Perfeito! E se não pudesse ficar melhor ainda ouvi, pela primeira vez, "Leave Out All The Rest" ao vivo, já posso morrer feliz.

Se alguma coisa pudesse me definir, com certeza seria essa música.

Praia, sol, um dia lindo, um hotel maravilhoso e um show indescritível. Minha semana não poderia ter começado melhor e nada vai ser capaz de me tirar isso. Bring it on!

 

 

 

Setlist

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