quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

2017: O ano do copo meio cheio

Dois mil e dezessete vai chegando ao fim e, por tradição, é hora de fazermos um balanço dos quase 365 dias que ficaram pra trás. A minha tendência natural seria dizer que o ano foi uma caca (pra não falar coisa pior), aliás, essa é o normal de 99% das pessoas (pelo menos das pessoas que eu conheço), mas sendo a otimista que eu sou, prefiro ver meu copo sempre meio cheio, mesmo que isso me traga algumas consequencias no meio do caminho.

Eu podia reclamar que o ano foi ruim, que tive decepções (quem nunca?), que tive arrependimentos (again, quem nunca?), mas quando paro pra pensar em como as coisas podiam ter sido piores, eu vejo que o ano foi, de fato, muito bom, ou, pelo menos, bem melhor do que eu esperava.

Dois mil e dezesseis foi um ano de recomeços, de aprender a andar de novo (literalmente), de dar menos importância pra aquilo que, de fato, não vai fazer a menor diferença na minha vida e a me ver com novos olhos, olhos de quem sabe que pode, só precisa aprender a como sair da zona de conforto e tentar alcançar seja lá o que for.

Doiz mil e dezessete, então, foi um ano de surpresas (boas e ruins) e aprendizados.

  • Aprendi que nada é fácil, mas que tudo que vem com um pouquinho de esforço tem um gosto bem melhor;
  • Aprendi que consigo correr sem parecer o bonecão do posto e sem cair de cara no chão (melhor parte, não gosto de pagar mico). 10km here I go (se tudo der certo);
  • Aprendi que nem todas as dores são ruins, mas se for crise de vesícula, eu não recomendo nem pro meu pior inimigo...
  • Aliás, falando em vesícula, aprendi (da forma mais dolorosa) que eu tenho tinha uma e que a desgraçada, aparentemente, não serve pra nada a não ser dar defeito. Resolvemos isso no segundo mês do ano... Isso que eu chamo de começar o ano novo com os dois pés na porta;
  • Aprendi a fazer novos amigos, a dar mais atenção aos bons e velhos e a aceitar que eu não preciso abrir mão de um para ter a companhia do outro. Nem todo mundo precisa se dar bem com todo mundo, desde que haja respeito pelas minhas decisões, afinal, os amigos são meus, certo?
  • E falando em amizade, aprendi que superar o passado é essencial pra se ter um presente. Todo mundo erra e, se for possível acertar as contas e seguir em frente, por que não? Sounds good to me...
  • Aprendi a dar mais tempo pra mim mesma. Se eu tiver que chegar no escritório depois do meio-dia porque eu estava correndo, so be it, ninguém vai morrer e nada vai pegar fogo. As coisas podem esperar...
  • Aprendi, também, que ninguém dá a mínima se você está bem e ou mal, se está doente e ou internado, desde que "não falte no trabalho". Well, vou faltar sim! Afinal, ninguém paga minhas contas a não ser eu mesma. Beijo;
  • Aprendi que não se lidera pelo medo e ou humilhação, mas pelo exemplo e empatia. Mais amor, por favor.
  • Aprendi que nem todo dinheiro do mundo pode fazer uma pessoa ser bonita, porque a beleza vem de dentro (piegas, sim, mas so fucking true);
  • Aprendi que sou humana, que sou passível de falhas, apesar de detestar falhar. Esse ano eu falhei (quem não, né?) e, confesso, ainda estou tentando assimilar algumas dessas falhas, afinal, o perdão mais difícil é o pessoal;
  • Voltei a ler livros em papel. Não me levem à mal, o Kindle é vida, mas vocês já sentiram o cheiro de um livro novo?
  • Aprendi que algumas pessoas são intolerantes pelo prazer de serem assim. Que algumas pessoas batalham pelo amor à guerra e não por um bem maior. Sad but true... gente doida tem em todo e qualquer lugar;
  • Aprendi que meu cabelo pink fica lindo! (Bom, eu amei, e isso basta);
  • Aprendi a me amar mais (bem legal essa parte), me acho tão legal e bonita (se você não acha, por favor, guarde os comentários pra você, super desnecessário nesse momento "amor próprio");
  • Aprendi que roupas de ginástica são todas fosforescentes sabe-se lá por que cargas d'água, mas até que eu gosto das que são pink e amarelo;
  • Ah! Aprendi que correr na areia molhada é uma meleca sem fim e que eu, realmente, não nasci pra fazer trilha e afins. Girly urban girl right here;
  • Esse ano eu também perdi, perdi pessoas, perdi momentos, perdi a voz, perdi shows... perdi... aprendi, com isso, que carpe diem não é só uma frase bonita pra tatuagem;
  • E, falando em tatuagem, eu fiz mais uma *-*
  • E, ainda, falando em perder... eliminamos mais 14 quilos (já são 29 no total!)!
  • Aprendi que não posso esperar que os outros tenham por mim a mesma consideração que tenho por eles. Isso é pessoal, subjetivo e cada um dá às coisas e pessoas o valor que acha que tem. Preciso aprender que cobrar uma postura assim de qualquer pessoa é pedir pra passar raiva, mas... Isso eu já sei faz tempo, colocar em prática é que tá difícil...

Doiz mil e dezessete também foi um ano de shows, de viagens, de conhecimento, de expectativa e de desilusões (causada, quase sempre, pelo meu cérebro mega criativo que cria expectativas... eu preciso aprender a criar unicórnios)... Mas eu sobrevivi! Win!

Ah, sim! Falando em viagem, descobri que eu ainda prefiro viajar de avião (se a escala não for de 12h), mas que viajar de ônibus pode ser beeeem legal (principalmente se você estiver no andar de cima de um ônibus semi-leito, sentada na primeira fileira e com a vista panorâmica da estrada) ;-)

O que esperar de dois mil e dezoito, então?

De verdade? Eu só queria saúde e serenidade, paciência pra lidar com os intolerantes malucos e senso de humor pra não ficar louca. Do resto, acho que dou conta.

E falando em dar conta, 2017 me deixou uma dúvida: eu falo de mais ou as pessoas falam de menos? Fica a dúvida pra 2018...

Bye bye 2017.

PS: se você clicar nos links espalhados no meio texto, algumas fotos abrirão ;-)


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